MEC ainda sem solução para desafios; Economia próxima da depressão

MEC ainda sem solução para desafios; Economia próxima da depressão

O Globo faz uma radiografia da educação no Brasil e mostra que, cinco meses após o início do governo Bolsonaro, o Ministério da Educação ainda não tem planos para enfrentar os principais desafios da área.

O matutino mostra seis pontos indicados por especialistas que são urgentes e que já deveriam estar sendo tratados pelo governo desde janeiro: financiamento do ensino básico, formação de professores, distorção da idade/série, acesso ao ensino superior, cortes de bolsas de pós- graduação e alfabetização.

O Globo lembra que o ministério já está em seu segundo ministro e viveu dezenas de trocas em cargos-chave desde o início do governo. Para especialistas, a equipe de Bolsonaro está olhando para a educação com uma lente ideológica e adota “medidas cosméticas”, que não resolvem de fato os problemas da área. “‘Guerra cultural’ desvia MEC de desafios do ensino”, destaca a manchete do Globo.

A Folha de S.Paulo dá destaque ao estudo divulgado pela consultoria AC Pastore, do ex-presidente do Banco Central Affonso Celso Pastore, e que informa que o Brasil não está apenas vivendo a retomada mais lenta da história na economia como caminha para a depressão.

Affonso Celso Pastore durante congresso em Campos de Jordão — Foto: Divulgação/BM&FBovespa

Affonso Celso Pastore durante congresso em Campos de Jordão — Foto: Divulgação/BM&FBovespa

No estudo entitulado “a depressão depois da recessão”, especialistas indicam que o principal critério para estabelecer o estágio depressivo da economia brasileira é a estagnação da renda per capita. O relatório enfatiza que o PIB avançou 1,1% nos anos de 2017 e 2018 e a população do país tem crescido 0,8% ao ano.

Os números indicam que o ganho de renda de cada brasileiros foi de “magnitude insignificante” e aponta para a estagnação que pode levar à depressão da economia. “O país está parado. Depois da recessão, ainda não tivemos recuperação. A população empobreceu e não recupera a sua renda”, afirma Affonso Celso Pastore. “Economia está próxima da depressão, afirma estudo”. É o que sublinha o título principal da Folha.

O Estado de S.Paulo apresenta levantamento exclusivo e revela que o governo zerou as verbas de 140 projetos distribuídos em 11 ministérios diferentes.

Diante da impossibilidade de cortar despesas como salários e aposentadorias, o governo avançou sobre políticas públicas e congelou o orçamento de áreas sensíveis como a contenção de cheias e inundações e a revitalização de bacias hidrográficas na região do São Francisco.

O matutino traz gráficos de cada ministério atingido e a porcentagem de verbas contingenciadas e de verbas liberadas normalmente. Entre os destaques, o Estadão aponta que não foi anunciado nenhum contingenciamento no Ministério da Saúde e, por outro lado, o Ministério de Minas e Energia teve um bloqueio de 80% das verbas.

“Governo zera verba de 140 projetos em 11 ministérios”, enfatiza a manchete do Estadão.

Fonte: G1

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